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Criptorquidia - Por que não podemos esperar

No último Congresso Brasileiro de Urologia em Brasília tivemos a honra de palestrar sobre uma das mal-formações congênitas mais frequentes e de consequências mais danosas na Urologia Pediátrica: testículos não descidos.

Trata-se do mal-posicionamento do testículo que foi impedido de completar seu curso natural até o escroto, ou que se posicionou em local anômalo, o que pode ser devido a prematuridade, com exposição hormonal dos pais ou anormalidades genéticas.

Quando diagnosticado ao nascimento o recomendado é que seja tratado aos seis meses (período após o qual é muito improvável uma resolução espontânea) e que seu tratamento esteja completo até os 12 ou 18 meses de vida no máximo, sendo ainda assim necessário acompanhamento anual no longo prazo.

Estudos comprovam que pacientes que tiveram diagnóstico e tratamento adiados para após a puberdade têm maiores chances de infertilidade e tumores testiculares.

Os pais devem estar alertas para o cuidado precoce da saúde de suas crianças. Em caso de dúvidas, não hesite em procurar uma avaliação por um Urologista Infantil o quanto antes.



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